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Moradores de aldeia em MS usam baldes para auxiliar bombeiros no controle de incêndio

Uma parte dos 13.4 hectares fofram atingidos pelo fogo. - Fotos: Ketlen Gomes

Moradores da aldeia urbana Água Bonita, localizada no bairro Tarsila do Amaral, em Campo Grande, usaram baldes para auxiliar as equipes do Corpo de Bombeiros no combate a um incêndio que atingiu alguns barracos na tarde desta sexta-feira (26).

O fogo começou por volta das 12h, e, segundo testemunhas, pode ter sido criminoso. As causas do incêndio serão investigadas pelos Bombeiros.

No local, residem 778 pessoas, distribuídas em 330 famílias das etnias terena, kadwéu e guarani-kaiowá. Os moradores, em desespero, tentaram salvar seus pertences pessoais e ajudar outras famílias a se proteger do fogo. De acordo com informações apuradas no local, 23 famílias tiveram seus barracos atingidos pelo incêndio e serão encaminhadas para um abrigo na região.

Segundo a cacique Alicinda Tibério, o fogo se espalhou rapidamente, dificultando o trabalho do Corpo de Bombeiros. Ela também relatou à reportagem do Correio do Estado que, somente neste ano, ocorreram três incêndios, mas este foi o que mais assustou os moradores.

Uma parte dos 13,4 hectares foi atingida pelo incêndio. De acordo com a cacique, aproximadamente 23 famílias foram impactadas pelo incêndio.

“Das 330 famílias, 23 foram atingidas pelo fogo.  Ainda bem que a comunidade é única e conseguimos reunir todos e assim, salvamos bastante coisa, porque esse incêndio poderia ter sido pior”, disse para a reportagem.

Além da prefeita Adriane Lopes (PP), estiveram no local equipes da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Defesa Civil, agentes de saúde, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CRAS) e funcionários da Secretaria Municipal de Direitos Humanos. Eles ajudaram as famílias e avaliaram os danos.

De acordo com o Tenente Ícaro Tomazini, do Corpo de Bombeiros, não houve vítimas.

“O fogo foi bem intenso e a área queimada é bem extensa de pastagem e vegetação. Os moradores da comunidade comentaram que o incêndio foi criminoso e por isso, vamos primeiro apagar todos os possíveis focos e depois iremos investigar as causas”, relatou.

Fonte: Correio do Estado

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