A safra 2022/23 no Brasil está batendo recordes de produção de soja e milho, especialmente em Mato Grosso. No entanto, os preços do milho estão caindo e preocupando o setor produtivo devido aos volumes produzidos e ao panorama da economia mundial.
A reviravolta no mercado dependerá da safra americana.
Em uma discussão, especialistas analisaram o mercado e observaram que 2023 será um ano diferente de 2022, quando ocorreram guerras e quebras de safras na Europa e na China.
A quebra de safra histórica da Argentina e o atraso na venda da soja encalharam o produto no mercado brasileiro, gerando preocupação com o espaço de armazenamento para a safrinha de milho, que tem uma projeção de produção recorde.
O consultor da Safras e Mercado, Paulo Molinari, pontuou que a única chance de virar o mercado de milho no segundo semestre é o clima americano. A situação de armazenamento no Brasil é antiga e complexa e deve ser repensada, como defendido pelo presidente da Aprosoja-MT, Fernando Cadore.
A insegurança do agricultor em produzir o esperado e outros fatores têm levado à desaceleração da comercialização de milho em 2023.
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