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Campo Grande 125 anos: veja a lista de alguns ‘filhos’ ilustres da cidade que marcaram história

Imagem ilustrativa (Freepik)

Campo Grande tem muitos filhos e filhas. Na maior cidade de Mato Grosso do Sul, que celebra 125 anos na segunda-feira (26), a lista de registro de nascimentos conta com alguns nomes de peso, mas também há aqueles que fizeram da cidade como morada após serem acolhidos pela Cidade Morena.

Ao longo de 125 anos, antes mesmo de ser capital, quando municípío do então “Mato Grosso Uno”, Campo Grande foi berço e casa de pessoas icônicas que fizeram memória. Relembre conosco um pedacinho da história de alguns desses nomes tão marcantes.

Glauce Rocha

Glauce Rocha
Arquivo

Glauce Elddé Araújo Rocha, a nossa ilustre Glauce Rocha, era atriz e faleceu precocemente aos 41 anos, depois de sofrer um infarto fulminante, em 12 de outubro de 1971, na cidade de São Paulo. Glauce ganhava holofotes e elogios de críticos. Após sua morte, recebeu Prêmio Molière Póstumo pelo conjunto da carreira.

A história de sucesso da artista começou quando Glauce reprovou em um vestibular e decidiu se inscrever no Conservatório Nacional de Teatro, em Porto Alegre. Inicialmente, atuando em peças infantis e, entre 1950 e 1951, passou a integrante do grupo “Os Fabulosos”.

A primeira aparição profissional da artista aconteceu em “Madame Sans Gene”. Enquanto seu primeiro destaque nacional foi ao lado de Alda Garrinho em “Dona Xepa”. No cinema, Glauce atuou em Terra em Transe, Navalha na Carne, Um Homem Sem Importância e outros 25 filmes.

Glauce ganhava holofotes e elogios de críticos. Após a morte, recebeu Prêmio Molière Póstumo pelo conjunto da carreira.

Em Campo Grande, o Teatro Glauce Rocha é palco de grandes apresentações culturais e artísticas para o Estado de Mato Grosso do Sul. Em 1971, ainda como parte da UEMT (Universidade Estadual de Mato Grosso), o teatro foi inaugurado e nomeado a partir de uma homenagem póstuma à atriz campo-grandense que faleceu no mesmo ano.

Aracy Balabaniam

Personagens de Aracy são inesquecíveis. (Redes Sociais/Reprodução)

Natural de Campo Grande, Aracy Balabannia nos deixou em agosto de 2023, após ser diagnosticada com câncer no pulmão. O último projeto com aparição da atriz foi em 2019, quando fez uma participação especial de fim de ano da TV Globo, “A Magia Acontece”.

Campo-grandense, Aracy Balabanian tem origem Armênia. Seus pais vieram do país asiático em fuga do genocídio que ocorrera na região na década de 1930. Eles então fixaram residência na cidade, que antes pertencia ao estado de Mato Grosso, município onde ela e seus irmãos nasceram.

Aos quinze anos, no entanto, mudou-se para São Paulo com os sete irmãos. Por lá, seguiu carreira como atriz e fez grandes novelas, especialmente na TV Globo. Durante a carreira, teve destaque especial em “Rainha da Sucata”, como dona Armênia, e outras grandes tramas como “A Próxima Vítima”, “Da Cor do Pecado”, e “Passione”.

Balabanian é ganhadora de vários prêmios, incluindo um APCA, um Troféu Imprensa e um Melhores do Ano, além de ter sido agraciada com o prestigiado Troféu Mário Lago por sua contribuição artística.

Lídia Baís

Lídia Baís
(Foto: Reprodução/FCMS)

Lídia Baís foi uma pintora e desenhista brasileira. Conhecida pelas suas obras, enigmáticas, uma mulher bem à frente do seu tempo. Pintora e desenhista, suas obras enigmáticas levavam força e representatividade para mulheres da época.

Em 2005, foi uma das personalidades homenageadas do Festival América do Sul. Nascida em Campo Grande, em 1900, as obras enigmáticas da pintora e desenhista levavam força e representatividade para mulheres da época.

Parte da sua história está no prédio que leva seu nome, na Avenida Afonso Pena, casarão da artista, onde estão suas obras, quarto e móveis da família Baís. Até os tempos atuais, Lídia é relembrada pelas cores e demostração de talento em suas obras. Ela faleceu em 19 de outubro de 1985.

Vespasiano Martins

Vespasiano martins
Vespasiano Martins (Foto: Acervo)

Vespasiano Barbosa Martins nasceu em 1889, na fazenda Campeiro, região da Vacaria, em Mato Grosso do Sul – então, município de Miranda, hoje município de Rio Brilhante. Em vida, foi um médico e político brasileiro, chegando a ser prefeito de Campo Grande por três vezes. Além disso, também foi governador e senador por Mato Grosso em dois mandatos, tendo papel fundamental na divisão dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Em 1931, foi nomeado prefeito de Campo Grande e apoiou a Revolução Constitucionalista de 1932. O político ficou conhecido, sobretudo, por constituinte em 1934 e 1946 e proclamou a independência do Sul do Mato Grosso durante a Revolução Constitucionalista de São Paulo.

Antes da carreira política, Vespasiano foi um grande clínico, após especializar-se em Berlim e Paris. Quando retornou ao Brasil, trabalhou no Hospital Alemão, em São Paulo; hoje, Hospital Osvaldo Cruz, do qual foi diretor cirurgião.

Ele morreu em Campo Grande, no dia 14 de janeiro de 1965. Em 1952, sofreu um infarto que comprometeu grande parte do seu coração.

José Octávio Guizzo

Foto: Fundação de Cultura de MS

Filho de imigrantes italianos, José Octávio Guizzo nasceu em 1938, estudou e trabalhou como locutor em Campo Grande. Aos 15 anos, assumiu a função de locutor da PRI-7, Rádio Difusora de Campo Grande. Em 1955, foi para Curitiba, para servir o Exército e ingressar na faculdade de Direito.

Ao longo de sua vida, foi músico, ativista cultural, escritor, radialista e jurista brasileiro, fazendo parte de vários eventos e marcos históricos de Campo Grande e Mato Grosso do Sul. Em 1967, ganhou o primeiro lugar do Primeiro Festival da Música Popular em Campo Grande com a música “Mané Bento Vaqueiro do Pantanal”, letra de sua autoria, com melodia de Paulo Mendonça de Sousa e interpretação de Jorge Antonio Siufi.

São de sua autoria os únicos trabalhos publicados sobre o cinema sul-mato-grossense: Esboço Histórico do Cinema em Mato Grosso do Sul e Alma do Brasil. Foi membro da Associação dos Pesquisadores Musicais Brasileiros, fazendo várias palestras sobre a música de Mato Grosso do Sul e foi autor do livro “A Moderna Música Popular Urbana de Mato Grosso do Sul”.

Em 20 de novembro de 1989, logo após uma palestra aos alunos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Guizzo faleceu vítima de um infarto fulminante. Seu livro “Glauce Rocha – Atriz, Mulher, Guerreira” foi publicado por sua esposa Marta Guizzo em 1996, após a morte.

Atualmente, o Centro Cultural José Octavio Guizzo, em Campo Grande, é um espaço dedicado à geração, formação e difusão da cultura sul-mato-grossense. Em quase quatro décadas de funcionamento, o complexo arquitetônico oferece oficinas de artes, espetáculos, exposições, palestras exibições de vídeos e eventos similares.

Jânio Quadros

Foto: Arquivo

Jânio Quadros nasceu no dia 25 de janeiro de 1917, em Campo Grande, mas se mudou para São Paulo anos depois. Ele foi advogado, professor, letrólogo, escritor e político brasileiro.

Na carreira política, ingressou como governador de São Paulo nos anos de 1950 e, em seguida, foi o 22º presidente do Brasil, entre 31 de janeiro de 1961 e 25 de agosto de 1961. Ao longo de sua vida, foi advogado, professor, letrólogo, escritor e político brasileiro.

O governo de Jânio fico conhecido por ser um período turbulento, caracterizado por tomada de medidas confusas e impopulares. Após pouco mais de seis meses no cargo, encontrava-se isolado politicamente, algo que o levou a renunciar à presidência do Brasil.

Em 1985, elegeu-se novamente prefeito de São Paulo dessa vez pelo PTB, tendo sido este o seu último cargo eletivo.

Jânio ficou famoso por utilizar a imagem de combate à corrupção durante toda a sua carreira política, tendo a vassoura como principal símbolo. Porém, chegou a receber diversas acusações de corrupção. Ele faleceu em fevereiro de 1992, aos 75 anos, em São Paulo.

Wilson Barbosa Martins

Wilson Barbosa Martins. Foto: Aquivo

Wilson Barbosa Martins, conhecido político brasileiro, foi senador, deputado federal, prefeito de Campo Grande e governador de Mato Grosso do Sul. Ele nasceu em Campo Grande, no dia 21 de junho de 1917.

A política sempre esteve presente na vida de Wilson Barbosa Martins. Seu tio, Vespasiano Barbosa Martins, participou da revolução de 1930 e foi senador pelo antigo Mato Grosso, entre 1935 e 1937, e constituinte em 1946. Seu irmão, Plínio Martins, foi prefeito de Campo Grande, vereador e deputado federal entre 1983 e 1991.

Nas eleições de 1994, Wilson Martins foi eleito governador de Mato Grosso do Sul no primeiro turno. A biografia dele mostra que nos últimos anos de vida sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral), em 2013, e não falava por causa da traqueostomia desde 2014.

Em 2 de fevereiro de 2018, teve um mal súbito e faleceu, em Campo Grande, pouco tempo após completar 100 anos de vida.

Gabriel Diniz

Foto: Arquivo

José Gabriel de Souza Diniz nasceu em Campo Grande, no dia 18 de outubro de 1990. Ele ficou famoso como cantor e compositor brasileiro e teve uma morte precoce, em maio de 2019, aos 29 anos.

Ainda quando bebê, mudou-se com a família para João Pessoa, na Paraíba, onde foi criado. Gabriel Diniz iniciou a sua carreira como músico cantando em algumas festas na UFCG, onde estudava engenharia elétrica.

Aos 19 anos, se consolidou na cena nordestina com a banda Forró na Farra, em João Pessoa, comandada pelo “Playboyzão”, como Gabriel era conhecido.

Gabriel ficou nacionalmente conhecido pelo single “Jenifer”, o qual ficou em primeiro lugar entre as canções mais tocadas nas rádios e nas paradas de streaming do Brasil, consolidando-se como o hit do verão de 2019. A canção, segundo o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, foi a música mais tocada no Carnaval de 2019.

Delinha – a Dama do Rasqueado

Delinha
Delinha (Foto: Reprodução)

Quando a eterna Dama do Rasqueado faleceu, em 16 de junho de 2022, os sul-mato-grossenses não esqueceram da figura ilustre do sertanejo brasileiro. A cantora faleceu aos 85 anos no dia de Corpus Christi.

Conhecida como Delinha ou Dama do Rasqueado, Delanira Pereira Gonçalves nasceu em Vista Alegre — distrito do município de Maracaju, às 4h do dia 7 de setembro de 1936, uma segunda-feira. Em sua casa, moravam os pais, os avôs maternos e alguns tios.

Delinha viveu ali até os 4 anos de idade e já cantava marchinhas como “oh, jardineira porque estás tão triste”, mesmo não conseguindo pronunciar todas as sílabas corretamente.

Em Campo Grande, o pai da cantora construiu uma casa no bairro Imbirussu, no encontro da “Rua de Baixo”, com a “Rua de Cima”, que depois se tornaram, respectivamente, Avenida Bandeirantes e a Tiradentes.

Nessa época, a cantora já estava noiva do primo Zézinho, que logo se tornaria o Délio, e com ela formaria uma dupla icônica para a música sul-mato-grossense. Foi com o noivo que aprendeu as primeiras notas musicais, permitindo que acompanhasse as canções tocando o seu violão.

Rodeada de coroas de flores, entre elas, uma em formato de violão, Delinha se despediu de familiares, amigos e fãs na Câmara dos Vereadores de Campo Grande.

Délio – o Delinho

Délio e Delinha
Capas de discos de Délio e Delinha. (Foto: Divulgação/Recanto Caipira)

A Dama do Rasqueado tinha como companheiro Delinho, Délio José Pompeu, que faleceu aos 84 anos, no dia 9 de fevereiro de 2010. O câncer calou a voz marcante da música raiz sertaneja de Mato Grosso do Sul. O sucesso dos dois tomou proporções inimagináveis.

Nascido em Maracaju, Délio trocou, com Delinha, Mato Grosso do Sul pela Capital paulista, onde fizeram sucesso gravando suas composições em ritmos de Raiz, tais como Maxixe Mato-grossense, Cana Verde, Arrasta-Pé e, principalmente, Rasqueado.

Os artistas estão entre os primeiros divulgadores da música sul-mato-grossense para além das fronteiras do Estado.

Manoel de Barros

Manoel de Barros – Arquivo

Manoel de Barros ficou famoso como poeta, inspirando gerações a cada palavra dos seus versos, que estão eternizados em diversas escolas, museus e monumentos de Campo Grande. Ele nasceu em Cuiabá, em 1916.

Quando ele era criança, se mudou para Campo Grande, onde estudou em colégio interno e, mais tarde, foi para o Rio de Janeiro, a fim de completar os estudos, onde formou-se bacharel em direito em 1941.

Após 10 anos em um internato, rebelou-se contra a escrita do Padre Antônio Vieira, por lhe parecer que para aquele a frase era mais importante que a verdade. Foi através da leitura da poesia em prosa de Arthur Rimbaud que Manoel de Barros descobriu que podia “misturar todos os sentidos”.

Após nove anos da sua morte, a família transformou a Casa-Quintal, em Campo Grande, para receber o público e admirar a história dele, que fez morada no Pantanal de Corumbá e Capital.

Manoel nos deixou aos 97 anos, no dia 13 de novembro de 2014. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Parque das Primaveras, em Campo Grande.

Helena Meirelles

Helena Meirelles

Não há como deixar de citar uma das instrumentistas mais conhecidas de Mato Grosso do Sul, Helena Meirelles. Ela nos deixou aos 81 anos, no dia 29 de setembro de 2005, dois dias depois de receber alta da Santa Casa por pneumonia aguda crônica.

Reconhecida mundialmente pelo talento em tocar viola caipira, Meirelles aprendeu a tocar sozinha, escondido da família. Ela fugiu de casa aos 15 anos e engravidou aos 17.

Em entrevista à Folha de São Paulo, em janeiro de 1994, ela comentou o longo período em que foi dada como morta por seus parentes. Nesse período, tocava de graça em bares e festas de São Paulo. Em 1992, teve oportunidade de se apresentar no Teatro Sesc de SP, mas o reconhecimento veio de fora do Brasil.

Helena era analfabeta e autodidata, foi casada por três vezes e teve 11 filhos. Ela nasceu em Nova Andradina, no dia 13 de agosto de 1924, e faleceu em Campo Grande, em 2005.

Conceição dos Bugres

Foto: Reprodução TV Alems

Conceição Freitas da Silva nasceu no Rio Grande do Sul em 1914, mas viveu em Campo Grande, onde viveu até sua morte 1984. Ficou popularmente conhecida como Conceição dos Bugres, foi uma escultora brasileira de origem indígena, e reconhecida como uma das maiores artesãs do Centro-Oeste brasileiro, em especial, do estado do Mato Grosso do Sul.

A arte de Conceição se baseou no tema único de figuras indígenas denominadas “Bugres”. Suas típicas esculturas em madeira são consideradas os artefatos mais representativos da arte, cultura e identidade sul-mato-grossense.

Devido a sua importância, seu nome estampa a premiação anual da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul às pessoas e associações artesãs de destaque do artesanato regional: a medalha Conceição dos Bugres, considerada o “Oscar dos artesãos” no Estado.

A noção do bugre utilizado por Conceição para nomear a si mesma e suas esculturas é uma ressignificação do termo. Na arte de Conceição, o “Bugre” se tornou ícone cultural.

Tia Eva

Foto: Arquivo

Eva Maria de Jesus, mais conhecida como Tia Eva, mulher negra, ex-escravizada que foi alforriada em 1887. Nascida em Mineiros, em Goiás, veio para o antigo estado do Mato Grosso e fundou a Comunidade Quilombola São Benedito, localizada em Campo Grande, no ano de 1905.

Em 1912, Tia Eva construiu a primeira igrejinha da comunidade, em agradecimento a São Benedito, por curar a sua perna de uma ferida, assim que chegou ao antigo estado de Mato Grosso. Mais tarde, em 1919, a igreja foi reconstruída em alvenaria, e houve a primeira Festa de São Benedito no local. Desde então, a comemoração acontece anualmente.

A história reconhecida oficialmente sobre a fundação de Campo Grande tem início com a chegada de José Antônio Pereira, vindo de Minas Gerais. Conduzindo uma expedição composta de 11 carros mineiros, que traziam sementes e mudas diversas, o desbravador se fixou na confluência dos córregos Prosa e Segredo. A região veio a se tornar Campo Grande em 1889.

Contudo, histórias orais contam que José Antônio Pereira encontrou uma comunidade quilombola na região do antigo Cascudo, onde atualmente fica o bairro São Francisco. Essa comunidade seria a de Tia Eva.

José Antônio Pereira

José Antônio Pereira
Escultura da família do fundador José Antônio Pereira. (Foto: Marcos Ermínio/Jornal Midiamax)

José Antônio Pereira foi um desbravador brasileiro, sendo conhecido como o fundador da cidade de Campo Grande. Filho de Manoel Antônio Pereira e Francisca de Jesus Pereira, nascido em Barbacena, em 1825, antigo Arraial de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo, em Minas Gerais.

A família agricultora procurava um lugar para desenvolver o cultivo. O objetivo era chegar à região de Vacaria, em Mato Grosso. Seguindo os caminhos percorridos, passaram por Costa Rica, em direção a Coxim, extremo norte da Serra de Maracaju e Camapuã, até chegar com a família à Capital.

Segundo o depoimento da bisneta de José Antonio, Júnia Souza Lacerda, e Resumo Histórico da Cidade de Campo Grande 1872-1911, em 11 de janeiro de 1900, morreu José Antônio Pereira, sendo sepultado em cemitério localizado na atual Praça Ary Coelho de Oliveira. Anos depois, a família transferiu o jazigo dos Pereiras para o Cemitério Santo Antônio, onde também estão seus filhos e netos.

Fonte: Midiamax

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