O mercado brasileiro de soja teve um dia lento. O dólar contribuiu pouco para o movimento e a queda de Chicago pesou sobre as cotações.
Houve registro de negócios, mas apenas “da mão para a boca”. Enquanto alguns produtores seguram o produto o máximo que podem, outros vendem por medo de novas quedas. As margens seguem apertadas; em alguns casos, negativas.
Veja as cotações nas principais praças:
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 134,00
- Região das Missões: estabilizou em R$ 133,00
- Porto de Rio Grande: se manteve em R$ 140,00
- Cascavel (PR): ficou em R$ 127,00
- Porto de Paranaguá (PR): reduziu de R$ 139,00 para R$ 138,00
- Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 117,00
- Dourados (MS): diminuiu de R$ 126,00 para R$ 125,00
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 119,00 para R$ 118,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira (28) com preços mistos, em dia marcado por muita volatilidade. Tecnicamente, o mercado procurou uma recuperação, mas o cenário fundamental seguiu limitando qualquer reação mais consistente.
Os boletins apontam chuvas e temperaturas baixas para os Estados Unidos em parte do cinturão produtor americano. Em outras regiões, as condições seguem favoráveis ao avanço do plantio. Por enquanto, o mercado de clima não tem indicado motivos para preocupação.
O preço da soja vai subir? Consultor de mercado responde
O mercado financeiro segue merecendo atenção dos investidores. Há ainda muita incerteza sobre o futuro dos juros norte-americanos. Na próxima semana, o banco central daquele país definirá o rumo da política monetária. Hoje, petróleo e dólar recuaram, contribuindo para a volatilidade das commodities agrícolas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga neste sábado (29) as exportações semanais americanas. A expectativa do mercado é de vendas entre 125 mil e 600 mil toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2,75 centavos ou 0,19% a US$ 14,14 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,66 por bushel, com ganho de 0,75 centavo de dólar ou 0,05%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 7,60 ou 1,74% a US$ 427,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 52,50 centavos de dólar, com ganho de 0,36 centavo ou 0,69%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,11%, sendo negociado a R$ 5,0580 para venda e a R$ 5,0560 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0370 e a máxima de R$ 5,0740.
Comentar