Uma mulher de 55 anos, moradora de Campo Grande e diagnosticada com fibromialgia, deverá receber gratuitamente medicamento à base de canabidiol após decisão judicial. O remédio custa cerca de R$ 2 mil por mês e foi prescrito por recomendação médica, já que os tratamentos oferecidos pelo SUS não surtiram efeito.
Apesar da concessão de tutela antecipada em 2ª Instância, o governo estadual ainda não havia fornecido o medicamento. Por isso, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul solicitou nesta semana o cumprimento da sentença e pediu, em caso de descumprimento, o sequestro de verbas públicas — mecanismo que obriga a Administração a efetuar o pagamento.
Segundo o defensor Hiram Nascimento Cabrita de Santana, a medida é urgente: “É necessária a intervenção judicial para garantir qualidade de vida à paciente e abrandamento dos sintomas.” O laudo médico aponta que a falta da medicação pode trazer risco de morte. A ação conta também com a atuação dos defensores Nilton Marcelo de Camargo, Arthur Demleitner Cafure e Francisco José Soares Barroso.
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